sábado, 29 de janeiro de 2011

Comissão verdade - Opinião de alguns brasileiros - I

Os Borgs e a Comissão da Verdade

Ives Gandra da Silva Martins:

Por ser visceralmente contra a tortura, sinto-me à vontade para criticar a "ideologização" dos fatos passados, a meu ver enterrados com a Lei da Anistia

Sou um admirador das séries de "Star Trek". Suas edições refletem muito a história da humanidade. Os Borgs são um povo de humanos robotizados e respondem a um comando central único, que pretende "assimilar" todos os povos do universo. Assimilar é fazer com que pensem rigorosamente como eles e obedeçam como uma só unidade. Senão, são mortos.
Os Borgs representam as ditaduras ideológicas, que não admitem contestação e que procuram dominar os povos, eliminando as oposições e as verdadeiras democracias. Se a 1ª Guerra Mundial foi um embate pela realocação de poderes na Europa, a 2ª Guerra já foi uma guerra entre as democracias e os regimes totalitários (alemão, italiano e russo, visto que, no início, Stálin apoiou Hitler na invasão à Polônia).
A vitória de princípios democráticos naquele conflito, que gerou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10/12/1948, nem por isso eliminou essa luta permanente entre ideologias totalitárias, que não admitem contestação e que continuam poluindo a convivência das nações e das democracias.
Rawls, em dois de seus livros, "Uma Teoria da Justiça" e "Direito e Democracia", mostra que a democracia só pode ser vivida se as teorias políticas não forem abrangentes em demasia e possam conviver, em suas diversidades, com outras maneiras de pensar. Teorias abrangentes provocam a eliminação dos opositores ou a "assimilação", no estilo dos Borgs da "Star Trek", daqueles que vivem sob seu jugo.
Estamos no início de um novo governo, tendo a presidente sinalizado, mais de uma vez, que quer fazer um governo de união, mas com respeito aos opositores.
Não creio que a Comissão da Verdade venha auxiliar muito esse seu projeto, na medida em que, sobre relembrar fantasmas do passado e rememorar dolorosos momentos de história em que militares e guerrilheiros torturaram e mataram, tende a abrir feridas e a acirrar ânimos.
Como ex-conselheiro da seccional de São Paulo da OAB, durante seis anos no período de exceção, estou convencido de que com a arma da palavra fizemos muito mais pela redemocratização do que os guerrilheiros com suas armas, que, a meu ver, só atrasaram tal processo.
À evidência, sou favorável a que os historiadores -e não os políticos- examinem, pela perspectiva do tempo, o ocorrido naquele período, pois não são os políticos que contam a história, mas, sim, aqueles que se preparam para estudá-la e examinam-na sem preconceitos ou espírito de vingança.
Apoio, entretanto, o entendimento do ministro Nelson Jobim de que, se for instalada Comissão da Verdade, ela deve refletir o pensamento dos dois lados do conflito.
Tenho fundados receios de que uma pequena ala de radicais, a título de defender "direitos humanos" por um único e distorcido enfoque -e os vocábulos permitem uma flexibilização infinita para todos os gostos-, pretenderá "assimilar", à maneira dos Borgs na "Star Trek", todos os que não pensem da mesma maneira, transformando uma Comissão da Verdade em Comissão da Vingança.
Pessoalmente, como combati o regime de então -sofri em 1969, inclusive, pedido de confisco de meus bens e abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar), processos felizmente arquivados- e participei da Anistia Internacional, enquanto tinha um ramo no Brasil, por ser visceralmente contra a tortura, sinto-me à vontade para criticar a "ideologização" dos fatos passados, a meu ver enterrados com a Lei da Anistia, de 1979.
Que os historiadores imparciais -e não os ideólogos- contem a verdadeira história da época, pois são para isso os mais habilitados.


IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 75, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

Folha de S.Paulo 28 Jan 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Comissão verdade - Opinião de alguns brasileiros

Brasileiros de vários segmentos da Sociedade começam a transmitir suas opiniões sobre a chamada Comissão Verdade. Desta feita transcrevo o texto abaixo elaborado por Affonso Romano de Sant'Anna no Jornal Correio Brasiliense, edição de 09 Jan 2011

Texto completo

. O resultado está aí: cerca de R$ 4 bilhões pagos às “vitimas” da repressão. Isso virou uma indústria. E louvo os poucos amigos de esquerda que tiveram a coragem de recusar essa “indenização”. Se eu quisesse poderia também entrar nesse trem da alegria, pois também fui “prejudicado”. Mas como disse num artigo há uns 20 anos, que causou problema com alguns amigos equivocados, como medir financeiramente os choques, as porradas, a aflição, a morte, o exílio e a desilusão?

Dizem que ex-presidentes, senadores, governadores, ministros, parlamentares, entre milhares de outros, receberam essa “bolsa ditadura”. Não quero nem mencionar jornalistas e intelectuais, que deveriam ter mais pudor. É um escândalo. Deveriam ter devolvido o dinheiro. Ou, na pior das hipóteses, encaminhado para uma instituição de caridade. Com esse dinheiro todo, que não paga nem apaga qualquer chaga moral e cívica, resolveríamos, no mínimo, o problema de não sei quantas favelas brasileiras.

Tirante os que foram levados equivocadamente no arrastão da repressão, quem entrou naquela guerra entrou porque queria, porque acreditava. E guerra é guerra. Eu vivi aquele período. Perdi amigos, convivi com inimigos. Sei do que estou falando. Tentei até demover alguns amigos de que aquela aventura era um erro. Foi um erro à esquerda e um erro à direita. Injustiças e equívocos dos dois lados. A tortura é abominável, tanto quanto a ilusão guerrilheira de que você deve matar “sem perder jamais a ternura”.

Um dos reflexos da confusão mental e ideológica em que nos metemos é o caso desse terrorista Battisti. Como brasileiro, sinto-me amargamente envergonhado do que está ocorrendo. Como o Lula e seus juristas podem ser tão “expertos” e pusilânimes?

Isso se explica pelo contexto ideológico em que estamos. Há uma angelizaçao da velha esquerda, que faz com que muitos, até hoje, sintam-se à vontade para condenar o nazismo e o fascismo, mas silenciem diante de Stalin, Mao e outros.

Outro dia, estava num restaurante em Madri e um americano rico, sabendo-me brasileiro, fez uma piada de mau gosto, mas infelizmente cruel e verdadeira. Dizia ele que se os negócios dele dessem errado ele tinha um “plano b” : fugir para o Brasil. Estava jogando na minha cara que isso aqui é o paraíso da impunidade.

Essa questão da “verdade” e da “história” é complexa. Estamos correndo o risco de escrever uma “história oficial”, de cima para baixo. Prefiro várias versões da história à versão oficiosa. E a “neutralidade” é uma falácia. É possível que essa geração que viveu o trauma de 1964/1984 tenha que desaparecer para que um dia outros falem dessa época com mais isenção.

Os que estavam no poder entre 1964 e 1984 cometeram erros que hoje são públicos e notórios. É fácil falar disso, sobretudo, “depois”. O dífícil, o arriscado e impreterível é falar dos erros que, hoje no poder, estamos cometendo com as “melhores” intenções.

Affonso Romano de Sant"Anna escreve quinzenalmente neste espaço.

SEM IMPARCIALIDADE A COMISSÂO NÂO SERÁ DA VERDADE-Gen Bda Luiz Eduardo Rocha Paiva

Sem imparcialidade a Comissão não será da Verdade

Luiz Eduardo Rocha Paiva

O ministro da Defesa diz que os militares contra a Comissão da Verdade (CV) são da reserva, do grupo que discorda das mudanças no âmbito da Defesa e em número menor do que os favoráveis à apuração dos fatos. Ledo engano! Muitos militares da ativa e da reserva vêem a Comissão facciosa na forma como está sendo criada. Será difícil evitar uma versão maniqueísta e distorcida da história da luta armada, para desgastar as Forças Armadas, pois a Comissão é um instrumento do PNDH-3 em seu objetivo de hipertrofia do Executivo, enfraquecendo as Instituições, a mídia e os demais Poderes da União. O ministro concordou com a forma de criação da CV, contentando-se com a manutenção da anistia.

O trecho do discurso de posse da presidente Dilma, transcrito a seguir, justifica alguns questionamentos e preocupações dos democratas, pois soa faccioso: “Minha geração veio para a política em busca da liberdade, num tempo de escuridão e medo --- Aos companheiros que tombaram nesta caminhada, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”.

Ao dizer “Minha geração”, a presidente tomou a parte pelo todo, pois a imensa maioria de sua geração, e do povo brasileiro, não optou pela luta armada, apoiou o Estado na neutralização da esquerda revolucionária e, ao mesmo tempo, os segmentos políticos e sociais que buscavam a redemocratização pela via legal. Os guerrilheiros eram sempre denunciados pelos cidadãos e, por isso, viviam homiziados, não se sentindo seguros no meio do povo. Não fosse assim, a luta teria sido muito mais dura como mostra a história. Por outro lado, todos presidentes militares reconheciam o regime como de exceção e a necessidade de redemocratizar o País, como foi feito após a neutralização dos grupos armados.

A presidente ainda insiste em que ela e seus companheiros de guerrilha estavam “em busca da liberdade” após tantos deles reconhecerem que o propósito era implantar uma ditadura nos moldes da soviética, chinesa e cubana. É um conceito preocupante sobre liberdade.

Marighella – mestre da luta armada – assim escreveu no Manual do Guerrilheiro Urbano (bíblia da esquerda revolucionária de terroristas em todo mundo), quanto à ação a ser adotada pela guerrilha contra a redemocratização no Brasil: “o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, seqüestros e execuções”. Esse ícone da esquerda radical tombou em 1969 e foi chamado de herói pelo ex-presidente Lula. Seria Marighella um dos companheiros homenageados no discurso? Vítimas indiretas e agentes da lei mortos no cumprimento do dever pelos grupos guerrilheiros também mereciam a “comovida homenagem e eterna lembrança” de quem se declarou presidente de todos os brasileiros e sem rancor. Assim faria uma estadista. Muitos brasileiros defenderam o Estado por missão e idealismo, atributo não exclusivo da esquerda como alguns hipócritas propagam. As vítimas indiretas (mortos, mutilados e famílias) atingidas nas ações de guerrilheiros e terroristas, estejam estes vivos, mortos ou desaparecidos, são mais dignas de homenagem, pois pagaram alto preço numa guerra em que não estavam empenhadas. Elas não foram indenizadas. Guerrilheiros e terroristas, hoje anistiados – vivos, mortos ou desaparecidos – ao contrário, escolheram voluntariamente seu caminho e aceitaram os riscos. Estes, no entanto, foram regiamente indenizados bem como as famílias de seus companheiros mortos e desaparecidos.

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, ao tomar posse, declarou, com relação à criação da CV: “devemos dar seguimento ao processo de reconhecimento da responsabilidade do Estado por graves violações de Direitos Humanos, com vistas à sua não repetição, com ênfase no período 1964-1985--- devemos aos que viveram aquele período e empenharam suas vidas generosamente, porque acreditavam na liberdade e na democracia”.

Por que enfatizar o período 1964-1985, quando o projeto determina 1946-1988? Está explícita a disposição para se apurar, de fato, apenas as violações cometidas pelos agentes do Estado, pois guerrilheiros e terroristas, que mataram e mutilaram em ações muitas delas nunca totalmente esclarecidas, são vistos pela ministra como credores e enaltecidos “porque acreditavam na liberdade e na democracia”. Isso é surrealismo!

Os discursos indicam a nítida tendência à parcialidade, que compromete a credibilidade do processo de criação e condução da CV, a ser integrada por sete membros designados pela presidente da República. A Comissão deveria ser composta por pessoas de pensamento ideológico distinto e sem vínculo político-partidário, indicadas em igual efetivo, sem a ingerência do governo, por representantes dos segmentos a serem ouvidos e ser presidida por um membro aceito em comum acordo por aqueles segmentos.

Na África do Sul houve uma Comissão da Verdade logo após a mudança de governo, com o fim do apartheid, num quadro de grave cisão social. A anistia seria concedida a quem relatasse seus crimes à Comissão, desde que fossem relacionados a crimes políticos. Portanto, havia uma motivação para comparecer à Comissão ao contrário do Brasil onde os agentes da lei, já anistiados, serão com certeza alvos de revanchismo.

A Nação não anseia pela CV, pois a história da luta armada será conhecida por pesquisas não ideológicas em arquivos já abertos e relatos voluntários de participantes dos eventos. A história não reflete verdades absolutas e sim versões de fatos ocorridos, cabendo a cada um formar sua ideia. Assim, as obras escritas e a opinião de quem apoiou o Estado não deveriam continuar sob patrulhamento. A propalada necessidade de reconciliação nacional é uma falácia, pois não há cisão social remanescente do regime militar ou as Forças Armadas não seriam instituições da mais alta credibilidade e reputação no País.

* General de Brigada R/1

Bolsa terrorista

Prezado amigo, você sabia que o seu minguado salário, aquele conseguido às duras penas, tão pouco no seu montante que muitas vezes é obrigado a por sua familia em estado de necessidade, obrigando o sacrificio de seus dependentes é em grande parte tansferido para os apátridas, aqueles que tentaram implantar pela força das armas uma república comunista e que agora nesses últimos governos o de Lula e da Dilma são transformados em " heróis" e portando merecedores de uma indenização. O motivo? Simplesmente optaram ser bandidos.
Se você é como eu, não concorda com essa vergonha, lute, acione os seus representantes no Congresso para aprovem um Projeto de Lei, que anule o que já foi feito e acabe com essa ignominia.
A sociedade tem que se manifestar e acabar com essa roubalheira generalizada.

Abraço fraterno.

Castello Branco

BOLSA TERRORISTA
ELIO GASPARI



O DEMOCRATA NÃO MATA ELE LUTA POR IDÉIAS.

GRUPO GUARARAPES
MAIS UM DOS ABSURDOS DESTE PAÍS

A BOLSA TERRORISTA
Em 2008, remunera-se o terrorista de 1968
por Elio Gaspari

Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso.
À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos,deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa.

Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda.
Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano,
praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária.

(Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era).

[E quem planejava, que mandava, quem aprovava, não era não????

Não refresque o dos seus queridinhos, Gaspari!!! - Euro]

Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída.
O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos arquitetos Sérgio Ferro
e Rodrigo Lefevre, além de Dulce Maia e uma pessoa que não foi identificada.
!!!!!!!!!!!!!!

A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao país do Ato Institucional nº 5.
Essas referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.

Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente teria havido o AI-5.

!!!!!!!!!
O caso de Lovecchio tem outra dimensão.

Passados 40 anos, ele recebe da viúva uma pensão especial de R$571,00 mensais.

Nada a ver com o Bolsa Ditadura.
Para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida,
caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho.

!!!!!!!!!!
A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve.
No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$1.627,00 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$ 400.000,00 de pagamentos atrasados.
Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis,

participou de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma execução.
Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes,
entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.

Tudo isso antes do AI-5.
Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo.

Durante o tempo em que esteve preso, ele foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política.

[Não consigo te entender Gaspari - não era repressão política - era combate aos terroristas e comunistas - Euro]
!!!!!!!!!!!!!

Por isso, foi uma vítima da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu.

[Não foi uma vítima, foi um assassino, um assaltante, um terrorista, que queria vender o Brasil à URSS e à Cuba, de onde recebia seu dinheiro, já provado em entrevista à um general da KGB pela rede Globo - era um guerrilheiro terrorista e tinha informações sobre o terrorismo contra o povo brasileiro e contra o País, que precisavam ser combatidos para a proteção da população e da nossa Pátria- Euro]

{E TRAIDOR DA PÁTRIA NÃO MERECE NEM ANISTIA}

!!!!!!!!!!!!

Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia iria enorme distância.
O que ele queria era outra ditadura.

Andou por Cuba, Chile, China e Coréia.

Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o 'Diógenes do PT'.

Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002.

!!!!!!!!!!
Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço
do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou.

(Um projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-deputada petista Mariângela Duarte, está adormecido na Câmara).
Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda.

Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo.

Afinal, os terroristas também sonham.


*Elio Gaspari é jornalista


AOS AMIGOS, PARA A QUE A VERDADEIRA HISTÓRIA SEJA CONHECIDA.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Você ainda acredita no Lula?


BRASIL - DIVIDA INTERNA E DIVIDA EXTERNA.

Leiam e observem a analise ponderada,
muito bem explicada pelo
Economista Waldir Serafim.



SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL

Você ouve falar em
DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA
em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:

DIVIDA EXTERNA

é uma dívida com os Bancos,Mundial, o FMI e outras Instituições,
no exterior em moeda externa.

DIVIDA INTERNA

é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.


Então, quando LULA assumiu o Brasil,
em 2002, devíamos
:


ü Dívida externa = 212 Bilhões
ü Dívida interna = 640 Bilhões
ü Total da Dívida = 851 Bilhões


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.


E é verdade, só que ele não explicou que,
para pagar a dívida externa,

ele aumentou a dívida interna
:

Em 2007 no governo Lula:
ü Dívida Externa = 0 Bilhões
ü Dívida Interna = 1.400 Trilhão
ü Total da Dívida = 1.400 Trilhão

ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.

Sabe por que?
É que ela voltou...


Em 2010 no governo Lula:
ü Dívida Externa = 240 Bilhões
ü Dívida Interna = 1.650 Trilhão
ü Total da Dívida = 1.890 Trilhão


ou seja, no governo LULA,
a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão!!!


Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,
bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,
bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...

e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!!
E não é com dinheiro do crescimento,

mas sim, com dinheiro de
ENDIVIDAMENTO
.

Compreenderam?
Ou ainda acham que Lula é mágico?

Ou que FHC deixou um caminhão de dólares
para Lula gastar?


Quer mais detalhes,
sobre dívida interna e externa do Brasil?

acesse o site:

http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista


Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lulla, que não está conseguindo pagar os juros dessa "Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread"(txa. juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas DIVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!

A pergunta que não quer calar é:

Dilma
vai continuar esta gastança?


(Dilma já disse por todo país, que será a continuação do governo Lula...)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BASTA - Carlos Vereza

Prezados amigos.

O que farão os pais diretamente afetados com essa determinação do governo de obrigar nas escolas públicas a distribuição de um Kit Gay, será que é para induzir os jovens de que ser gay é melhor do que ser hetero?

Penso que está na hora dos circulos de pais reunidos com os professores reagirem antes que seja tarde e discutirem o problema.
Onde está a igreja católica? E/ou as outras IGREJAS tão ciosas da MORAL e da ÉTICA?
Será que ninguém percebe que o Brasil está sendo conduzido para a "MISÉRIA MORAL" e que todos os envolvidos são coniventes.

A sociedade tem que reagir enquanto há liberdade, pois a qualquer momento a Da Dilma passa no congresso uma lei semelhante a que Chaves passou, lhe dando plenos poderes para governar por 17 meses............."!!!!!!!!!" Aí a DITADURA COMUNISTA É IMPLANTADA.
Com a invasão do Complexo do Alemão o NARCOTRÀFICO acabou? Ou só foi mais uma das " MIS en CENE " do seu Lula?
Pense nisto e tome uma atitude na passagem do ano, temos de salvar o Brasil dos maus brasileiros.

Mais uma vez transcrevo um comentário do Sr. Carlos Vereza, conhecido ator que não sei o por qual motivo encontra-se afastado por bom tempo das novelas da Globo. Será que é uma forma de punição por ter a coragem e a hombridade de dizer o que grande parte do povo brasileiro sente. Sem o conhecer pessoalmente quero cumprimenta-lo e expressar de publico a minha admiração por este brasileiro que como tantos outros empunham a bandeira da liberdade, do respeito as instituições e da soberania da Pátria.

Castello Branco

Domingo, 12 de dezembro de 2010

BASTA!

Mais uma canalhice vinda desta máfia petista, agora, atingindo crianças de sete a doze anos, com a "inclusão" no curriculo escolar dessa faixa etária, um famigerado kit gay!

Os pulhas seguem a cartilha de Lênin, que preconizava entre outras "estratégias", a dissolução moral da juventude!

Este o resultado da barganha eleitoral realizada entre os gays e o PT, que, com honrosas exceções votaram em massa na senhora Dilma Roussef, o biombo para o terceiro mandato do execrável Lula da Silva!

Nada tenho contra opções sexuais diferenciadas, mas não posso admitir apologias com finalidades politicas, contra crianças que ainda não possuem maturidade suficiente para discernir com clareza, sobre tema tão controvertido!

Segundo a Constituição, dentro das normas de Segurança Nacional, as Forças Armadas, têm o dever de intervir desde o momento em que a lei e a ordem constitucional estejam sendo desrespeitadas! E o que vemos? O MST pregando abertamente a mudança de um regime que se pretende democrático; cúmplices do maior esquema de corrupção do país, o mensalão, indicados para o ministério da senhora Dilma Roussef, sem que tenha ocorrido até agora, o julgamento dos envolvidos, e, como se não bastasse, a mcooptação imoral de nossas crianças!

Aonde estão as senhoras civicas, que não se organizam em defesa da familia brasileira? Aonde estão os formadores de opinião, que não denunciam esta falácia denominada de "diversidade sexual?"

Estamos nas maõs das estratégias de Lênin e Gramsci, executadas clara e abertamente em direção à um comuno-sindicalismo, dominando praticamente, todos os setores da sociedade brasileira!

É oportuno relembrar, que todos os envolvidos no esquema do mensalão, foram denunciados por formação de quadrilha, sendo José Dirceu, considerado o chefe da máfia tupiniquim!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CONTINUA A ROUBALHEIRA E O POVÃO DA BOLSA ESMOLA NÃO SABE DE NADA.

RELATOR DO ORÇAMENTO BANCA AÇÃO DE ENTIDADE FANTASMA

Dom, 05 Dez, 08h25

Pelo menos R$ 3 milhões dos cofres do governo federal caíram desde abril na conta de um jardineiro e um mecânico. Eles são laranjas num esquema organizado por institutos fantasmas que superfaturam eventos culturais, fraudam prestações de contas e repassam dinheiro para empresas de fachada. Parte desse esquema é sustentada por emendas e lobby explícito, por escrito aos ministérios, de quem hoje elabora o projeto do Orçamento da União de 2011: o senador Gim Argello (PTB-DF). Investigação feita pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que, desses R$ 3 milhões, ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas por meio de emendas individuais de Gim Argello no Orçamento. E, logo depois, o dinheiro foi repassado para a conta de uma empresa que tem um jardineiro e um mecânico como donos - tudo sem licitação.

A reportagem rastreou um roteiro fraudulento complexo, que envolve entidades de fachada e laranjas. Inicialmente, o parlamentar apresenta uma emenda ao Orçamento que reserva recursos públicos para promover shows ou eventos culturais. Ele apresenta, além da emenda, uma carta ao ministro da pasta. O dinheiro é destinado a um instituto fantasma. O suposto instituto, em seguida, repassa recursos para uma empresa de promoção de eventos ou marketing, com endereço falso e em nome de laranja. As emendas constam em rubricas dos Ministérios do Turismo e da Cultura, que não fazem a checagem presencial da prestação de contas do serviço, nem verificam a atuação do instituto e da empresa subcontratada.

Institutos

No dia 29 de junho deste ano, o senador enviou uma carta ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, e fez um apelo: pediu que R$ 600 mil das emendas feitas por ele fossem transferidos para o Instituto Renova Brasil. O convênio foi aprovado e liberado em R$ 532 mil. Só que a entidade não existe. É fantasma. No endereço funciona uma vidraçaria.

O esquema apurado pela reportagem inclui ainda os institutos Brasil Sempre à Frente, Planalto Central, Inbraest e Projeto Viver, estes dois últimos também beneficiados por emendas e lobby do relator-geral do Orçamento, Gim Argello, aos ministros da Cultura e do Turismo.

Além dos convênios, todos funcionam em endereços de fachada e têm familiares distribuídos entre as entidades. Os institutos Renova Brasil, Inbraest e Projeto Viver repassaram todo o dinheiro da emenda de Gim para a RC Assessoria e Marketing Ltda. A empresa foi criada em abril e já faturou R$ 3 milhões do esquema.

Também é registrada num endereço fictício em Brasília. Segundo inscrição na Junta Comercial, os donos são o jardineiro Moisés e o mecânico José Samuel Bezerra. As assinaturas dos laranjas estão nos orçamentos, nos contratos e nas prestações de contas entregues por esses institutos ao governo federal.

Resposta de Argello

Procurado pelo Estado, o senador Gim Argello disse que, apesar de destinar emendas a institutos sob suspeita, não costuma conhecê-los de perto. O parlamentar afirmou que "nunca" esteve no Instituto Renova Brasil. "O que me move é o mérito do projeto, não a identidade do executor", disse. "O critério utilizado nesses casos para destinação das emendas é a promoção do turismo e o fomento da cultura no nosso País."

O senador afirmou ainda que desconhece as empresas subcontratadas pelos institutos e admitiu que não acompanha a execução dos projetos que recebem suas emendas parlamentares. "O acompanhamento desses, e de todos os projetos financiados com recursos públicos, é feito pelos órgãos competentes, tanto os de controle interno quanto os de controle externo, como Tribunal de Contas da União ou a Controladoria-Geral da União", argumentou.

Gim Argello justificou ainda as emendas aos institutos Renova Brasil e Projeto Viver. "O Instituto Renova Brasil encaminhou à minha assessoria um projeto para realização de evento na Granja do Torto de Brasília, de nome Encontro Cultural de Brasília, e o Projeto Viver apresentou outro, de nome São João Mió de Bão, que tratava de festas juninas em Planaltina e São Sebastião. Os eventos tiveram apoio das comunidades locais e chegaram ao meu gabinete apoiados por lideranças representativas."

Ministérios

A assessoria do Ministério do Turismo informou que os convênios são aprovados com base em documentos apresentados pelos institutos. "Não faz parte de exigência legal visita à sede de entidades", explicou. A fiscalização da execução dos projetos, segundo a pasta, é feita presencialmente apenas em 35% dos convênios. O ministério alegou que adotou medidas para conter o abuso em emendas parlamentares destinadas a shows e eventos, estabelecendo, entre outros itens, um teto para emendas, eventos e cachês.

O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, negou que o Ministério da Cultura esteja financiando um "mercado dos institutos". Para ele, as irregularidades são minoria dentro dos projetos. O governo, disse, busca mecanismos para diminuir a burocracia, evitar fraudes e punir quem as comete. "Estamos em busca de ações que nos deem garantias na aplicação do dinheiro público." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Denúncias de repasses a fantasmas derrubam relator-geral do Orçamento

Wed, 08 Dec 2010 08:11:10 -0200 - O ESTADÃO

Edna Simão, Leandro Colon / BRASÍLIA

Pressionado por parlamentares e abandonado pelo governo após o Estado publicar uma série de reportagens comprovando o repasse de verbas a entidades fantasmas, o senador Gim Argello (PTB-DF) não teve outra saída política e renunciou ontem ao cargo de relator-geral do Orçamento de 2011, assim como à vaga na Comissão Mista do Orçamento (CMO).
A substituição definitiva de Gim tornou-se inevitável por duas razões: o governo mobilizou a máquina ministerial para derrubar as versões apresentadas por ele para justificar as emendas ao Orçamento e os parlamentares se negaram a aprovar uma proposta orçamentária vinculada a irregularidades, como revelou o Estado. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) foi escolhida para ocupar o cargo de relatora-geral do Orçamento.
Investigação feita pelo Estado, divulgada no domingo, mostrou que ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas por meio de emendas individuais de Gim no Orçamento. Logo depois, o dinheiro foi repassado para a conta de uma empresa que tem um jardineiro e um mecânico como donos - tudo sem licitação.
Os papéis revelam que essas entidades compram estatutos de associações comunitárias de periferia e viram "institutos" somente para intermediar, sem licitação, os convênios com o governo federal, em troca de uma comissão, conforme relatos de dirigentes em conversas gravadas.
Desde a divulgação das denúncias, o governo estudava uma alternativa para que Gim deixasse o cargo sem prejudicar o andamento do Orçamento. Foram realizadas reuniões reservadas na residência do deputado Waldemir Moka (PMDB-MS).
Os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, acompanharam de perto as negociações. Na reuniões, prevaleceu a avaliação é de que o governo não conseguiria aprovar o Orçamento até o dia 22 se Gim seguisse no cargo.
Imagem. Os membros da CMO não queriam ficar vinculados à imagem de irregularidades. Como as denúncias feitas pelo Estado referem-se a emendas individuais, o governo avaliou, inicialmente, que a peça orçamentária não estaria comprometida.
Pela manhã, em passagem rápida pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Gim chegou a dizer que não abriria mão do cargo. À tarde, com o aumento da pressão do governo e da oposição, foi obrigado a deixar a relatoria. Ao entregar a carta de renúncia, abatido, disse que está sendo acusado injustamente e que vai trabalhar como fiscal das apurações.
"Fui acusado injustamente e não quero contaminar o trabalho da comissão, que está fazendo um trabalho maravilhoso, um trabalho pensando no País nos próximos anos", afirmou. "Eu quero ter liberdade suficiente para ser fiscal das acusações que fizeram. Fazer como fiz agora, cobrando o TCU, CGU e o Ministério Público que apurem."
Em nota, ressaltou que a decisão é pessoal para evitar que "manobras políticas instalem uma crise artificial no limiar do novo governo". Segundo Gim, "há uma tentativa recorrente de associar a Comissão a supostas irregularidades na aplicação de verbas públicas".
ONGs. Substituta de Gim, Ideli Salvatti foi alvo da oposição na CPI das ONGs. Na época, um dos objetivos da comissão era investigar o envolvimento da senadora em irregularidades na ONG da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul). Ideli negou qualquer ligação com a entidade e não foi formalmente investigada. Em novembro, após três anos de trabalho, a CPI foi encerrada sem leitura do relatório e sem apontar culpados.

FARRA DOS INSTITUTOS
Denúncia

No domingo, o Estado revelou a existência de um "mercado de institutos" fantasmas, alimentado por parlamentares, para conseguir convênios com o governo e repassar recursos de emendas do Orçamento a empresas de fachada. Parlamentares de pelo menos três Estados e do DF destinam emendas a projetos de institutos fantasmas, que superfaturam eventos culturais e fraudam prestações de contas

Lobby
Um dos envolvidos, Gim Argello (PTB-DF), relator do Orçamento da União, destinou emendas e fez lobby para o esquema

Reação no Congresso
Na segunda-feira, líderes governistas e de oposição defenderam a suspensão da tramitação e votação do Orçamento da União de 2011

Renúncia
Ontem, Gim Argello renunciou ao cargo de relator-geral do Orçamento e se afastou da própria Comissão Mista do Orçamento