sábado, 13 de março de 2010

TERRORISMO E AI-5 - COMENTÁRIO DE ELIO GASPARI

Necessário, imprescindível, ser lido na íntegra...

Para você que não viveu àquela época tomar conhecimento e verificar que o aquilo que a esquerda escreve ou diz nos meios de comunicação é MENTIRA PURA para enganar a população e deixarem de ser criminosos para serem aos olhos do povo pessoas perseguidas que desejavam o melhor para o pais.

O governo está cometendo mais um crime quando concede a bolsa Ditadura a pessoas na sua grande maioria criminosos, desqualificadas, mentirosas, -171-.

Não sei por que a Policia Federal e os Procuradores Gerais da União não levantam os antecedentes desses que se julgam perseguidos, antes do governo conceder a pensão que é retirada dos cofres públicos.

Nós sabemos o porque. Entretanto o povo continua a não ter a mínima idéia.

Quando iremos ver pessoas honestas da sociedade fazer algo pela população?

O Elio Gaspari é de seriedade, competência, e imparcialidade que fazem deste depoimento um libelo e um documento histórico de enorme importância.

TERRORISMO e AI-5
Elio Gaspari


*Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era). Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída.

O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefevre, além de Dulce Maia e uma pessoa que não foi identificada. A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao país do Ato Institucional nº 5. Essas referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.

Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente não teria havido o AI-5. O caso de Lovecchio tem outra dimensão.

Passados 40 anos, ele recebe da 'viúva' uma pensão especial de R$ 571,00 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho. A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$1.627,00 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$400.000,00 de pagamentos atrasados.

Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis participou de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma execução.

Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.

Tudo isso antes do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo.

Durante o tempo em que esteve preso, ele foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política. Por isso, foi uma vítima da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu. Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia, iria enorme distância.

O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile, China e Coréia. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o 'Diógenes do PT'. Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002.

Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-deputada petista Mariângela Duarte está adormecido na Câmara.)

Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo.

ADIVINHE QUEM É DULCE MAIA?
SIM, ELA MESMA: DILMINHA PAZ E AMOR!

Um comentário:

  1. depois que soube da bomba que explodiu no colo do sargento do exercito na tentativa de culpar os militants de esquerda eu não acredito em uma palavra que diz os defensores dos milicos entreguistas,a verdade é uma só,e ela aparece mais cedo ou mais tarde,por muito tempo as pessoas foram enganadas,mas chegou a hora de saber a verdade,depois que sabemos não tem como voltar atrás,hoje sabemos que os milicos estavam à serviço de meia duzia de familias que não queriam largar o osso,e dos eua,então pessoas como essas deveriam ser fuziladas em praça publica pra parenderem à respeitar seu país e seu povo,os milicos não merecem ter pertencido as forças armadas,pois essas servem apenas para defenderem seu povo e seu país e eles não fizeram seu papel,trabalharam contra o povo brasileiro.

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